Tudo sobre traqueostomia: o que é, para que serve e como é feito
O que é, para que serve e como é feito
A traqueostomia (TQT) é um procedimento cirúrgico que possibilita a entrada de oxigênio em casos de obstrução da passagem de ar. Um estoma (abertura) é feito na traqueia – localizada na parte anterior do pescoço, próximo ao “pomo de Adão” – e um tubo, chamado de cânula, é colocado, melhorando a respiração.
As principais causas da obstrução são tumores na laringe, insuficiência respiratória grave ou parada respiratória ou cardíaca. Além disso, cirurgias extensas na boca e garganta e traumas graves na região da face podem causar a criação de um estoma traqueal.
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A traqueostomia é uma alternativa para que o ciclo respiratório aconteça de forma artificial. Ela é indicada para:
- Permitir a ventilação mecânica (VM);
- Liberar as vias aéreas obstruídas;
- Promover a higiene brônquica;
- Permitir a ventilação em paciente com disfunção na musculatura respiratória.
Além dessas indicações, ela também pode ser usada em casos de intubação prolongada.
As finalidades da traqueostomia são divididas em preventiva, curativa e paliativa.
- Preventiva: para complementar outros procedimentos cirúrgicos;
- Curativa: situação onde assegura a manutenção da via aérea;
- Paliativa: para conforto respiratório.
COMO É FEITO
Primeiramente, a região cervical onde será realizado é limpa e, subsequentemente, é realizada uma incisão para expor os anéis de cartilagem que compõem a parede externa da traqueia.
Em seguida, o cirurgião fará uma incisão em dois desses anéis e introduz a cânula, que pode ser metálica ou de plástico, permitindo uma comunicação da traqueia com a região cervical.
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Os níveis em que o acesso cirúrgico pode ser feito são:
- Cricotireoidostomia: feita na região da transmembrana cricotireoidiana;
- Traqueostomia alta: feita acima do ístimo da tireoide;
- Traqueostomia transístmica: feita através do ístimo da tireoide (secção e sutura são necessárias nesse acesso);
- Traqueostomia baixa: feita abaixo do ístimo da tireoide após ser tracionado cranialmente;
- Traqueostomia mediastinal anterior: feita no mediastino anterior depois de uma ressecção do manúbrio do osso externo;
- Traqueostomia percutânea: realiza-se a técnica de Seldinger adaptada.
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Os maiores riscos de ocorrência de complicações estão em pacientes muito doentes ou que necessitam de uma traqueostomia de emergência. Algumas destas complicações incluem:
- Obstrução da cânula por secreções;
- Hemorragia;
- Danos às cordas vocais, mudando permanentemente a voz;
- Infecção;
- Pneumotórax;
- Lesão de esôfago;
- Prejuízo à deglutição;
- Cicatrização hipertrófica.
A recuperação do procedimento depende de fatores como a durabilidade da traqueostomia, as condições dos tecidos ao redor da incisão e as condições físicas do paciente.
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