Diabetes Gestacional
Por Suprevida
Diversas vezes, quando procuramos saber sobre a diabetes, nos deparamos principalmente com resultados associados aos tipos 1 e 2. Enquanto o primeiro é comum em crianças e adolescentes e é considerado uma doença autoimune pois o sistema imunológico ataca as células beta e o organismo acaba por não produzir nenhuma insulina, o tipo 2 é resultado principalmente de uma vida sedentária, sendo o tipo mais comum de diabetes e atingindo adultos mais velhos. Saiba aqui a diferença entre os dois tipos!
Em ambos os casos, é comum que o paciente tenha que se adaptar uma nova rotina, tanto na parte da alimentação, a qual deve ser acompanhada por um médico ou nutricionista, quanto na parte de medicação, com aplicações diárias de insulina dependendo de cada caso do paciente. Além disso, no dia a dia, pode ser necessário que o paciente tenha a necessidade de alguns cuidados e produtos específicos. Conheça aqui alguns produtos essenciais para a rotina do diabético.
Outro ponto que deve ser considerado no tratamento da doença é a descoberta precoce. Seja através de exames ou pequenos sintomas no dia a dia, o quanto antes se identifica a diabetes, maiores as chances do paciente ter um tratamento efetivo e consequentemente uma qualidade de vida maior. Por isso é importante, aos primeiros sinais, ir a um médico especializado. Saiba como a diabetes pode ser uma doença silenciosa e como identificar os primeiros sintomas.
E um tipo comum de diabetes, porém nem tanto comentado, mas que atinge com grandes proporções as gestantes é a diabetes gestacional. Ela pode ser identificada no acompanhamento pré-natal e deve ser um ponto de atenção durante a gravidez.
O que é a diabetes gestacional?
A diabetes gestacional ocorre quando há uma resistência à insulina provocada pelos hormônios da gestação. Geralmente, ela tem uma tendência a desaparecer depois que a mulher ganha o bebê, mas deve ser um ponto de atenção durante toda a gestação, uma vez que não tratada, pode virar um fator de risco tanto para a mãe quanto para o bebê.
A diabetes gestacional, assim como os outros tipos de diabetes, não apresenta sintomas aparentes no seu início, podendo ser também considerada silenciosa. Por isso, a rotina de exames tanto para a mãe quanto para o bebê é essencial para identificar a doença ainda no início.
Os sintomas mais recorrentes deste tipo de diabetes, na gestante, podem ser principalmente o aumento excessivo de apetite (além do comum por conta da gravidez), visão turva, boca seca, vontade de urinar frequente (também além do comum por conta da gravidez), cansaço excessivo e náuseas.
A doença pode aparecer principalmente no 3º trimestre da gravidez, por isso é mais do que importante que nas últimas semanas, a gestante reforce os cuidados com a alimentação e saúde, assim como os exames juntos ao médico acompanhante. A doença acontece neste período principalmente por conta da alta ingestão de carboidratos e quando não tratada pode ser um fator de risco para o ganho de peso do bebê.
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Fatores de risco para a diabetes gestacional
A diabetes gestacional pode alcançar qualquer gestante, uma vez que seu aparecimento irá depender principalmente da forma como a gravidez aconteceu e os principais cuidados com a alimentação e o pré-natal. Porém, ela pode ser mais comum em mulheres que carregam algumas comorbidades que podem levar à diabetes gestacional.
- Os principais fatores de risco para a diabetes gestacional podem ser:
- Gestação em idade mais avançada
- Mulheres que são portadoras da síndrome do ovário policístico
- Histórico familiar de diabetes
- Gravidez de gêmeos
- Diabetes em gestações anteriores
- Acúmulo de gordura na região abdominal
- Ganho de peso excessivo durante a gravidez
- Pressão alta, triglicérides ou colesterol alto
Se a gestante estiver dentro de algum destes fatores de risco, é indispensável os cuidados e exames médicos ainda no primeiro trimestre, assim como informar o obstetra que irá acompanhá-la sobre estes fatores.
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A rotina da gestante com diabetes gestacional
O primeiro passo após a identificação da diabetes gestacional é a mulher manter a calma: é preciso saber que este não é um quadro definitivo e que, com os tratamentos adequados, tanto a mãe quanto o bebê podem levar uma vida saudável e sem maiores preocupações. O primeiro passo é conversar com o médico acompanhante quais as mudanças na rotina que devem ser feitas para garantir a qualidade de vida e evitar sintomas que possam ser incômodos.
A mudança na alimentação deve ser a primeira mudança na vida da mulher com diabetes gestacional, junto a um nutricionista e o médico obstetra, deve-se avaliar os exames da mãe para verificar quais são as principais deficiência nutricionais e como supri-las de forma que não exista o alto consumo de carboidratos e açúcares. O nutricionista irá orientar a melhor forma de consumir alimento com baixo índice glicêmico, além de recomendar que a gestante consuma principalmente grãos integrais, peixes e oleaginosas. Isto, é claro, se estiver dentro do que for recomendado e de acordo com os exames solicitados.
Além disso, medir a glicemia em jejum deve virar uma rotina para a gestante, que deve contar com a aparelhagem necessária para sempre medir os níveis de glicose. Através desse acompanhamento, ficará mais fácil tanto para o médico quanto para o nutricionista adaptarem a rotina de forma adequada.
Outro ponto importante para a gestante é a prática de exercícios e o uso de remédios quando receitados pelo médico. O primeiro ponto é essencial para garantir a qualidade de vida e bem-estar e ajudar no controle do índice glicêmico. A prática de exercício pode promover a diminuição destes números, mas deve-se ter o ponto de atenção no caso de práticas excessivas. Por exemplo, exercícios de alto impacto devem ser evitados e no caso de aparecimento de dores, contrações, sangramentos ou fraqueza, deve-se comunicar imediatamente o profissional responsável pelos exercícios, assim como a ida ao médico deve ser feita com urgência!
Já o uso de remédios deve ser feito em acompanhamento com o médico. Em hipótese alguma a gestante deve fazer a automedicação ou mesmo a aplicação de insulina sem a recomendação médica! O profissional especializado irá recomendar, principalmente, medicamento de vias orais e totalmente alinhados com as necessidades e os exames da gestante.
Por ser uma doença silenciosa, a diabetes gestacional também pode ter alguns pontos de prevenção para evitar o seu aparecimento, sendo eles fazer o pré-natal o quanto antes, estar em um peso adequado, alimentar-se de forma saudável e praticar exercícios.
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