Diabetes: uma doença silenciosa?

Por Suprevida

Embora a diabetes seja uma doença que não se manifeste de forma tão explícita, a diabetes é um quadro crônico grave, que deve ser tratado assim que descoberta para que não existam problemas futuros na saúde do paciente. Apesar de existirem dois tipos, os quais falaremos daqui para a frente, a diabetes é um quadro cujo a causa é apenas uma: o corpo deixa de produzir insulina ou não consegue sintetizar de forma adequada a insulina que produz.

Mas afinal, o que é a insulina? Hormônio responsável por controlar a quantidade de glicose (açúcar) no sangue, ou seja, em um quadro de diabetes esse hormônio acaba por não funcionar corretamente, levando a um quadro de hiperglicemia (aumento do açúcar no sangue). Esse açúcar presente no sangue pode causar diversos problemas, como a retinopatia (problema ocular), problemas nos vasos sanguíneos e outros mais graves como AVC, infarto ou até mesmo amputações.

Em muitos casos, especificamente sobre a Diabetes Tipo 2, alguns sinais do aparecimento da doença já podem ser detectados com antecedência, assim como alguns fatores que podem ser considerados de risco. Este quadro é chamado de pré-diabetes. Uma situação de alerta, ela pode ser detectada através de exames de sangue, com índices glicêmicos que podem variar entre os 100 e 125mg/dl. Outros pontos de atenção como sobrepeso ou comorbidades pré-existentes também devem garantir o alerta.

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Diabetes Tipo 1: Esse tipo de diabetes é mais comum na infância ou adolescência, tanto que popularmente é chamada de “diabetes juvenil”. Correspondente a um menor número de casos de diabetes, ao contrário do tipo 2, ela não se desenvolve ao longo da vida ou por conta de fatores de risco, mas sim como uma doença auto imune. Neste caso, os anticorpos do paciente atacam e destroem as células produtoras de insulina. Geralmente o paciente já acaba por nascer com uma pré-disposição genética, por isso é importante pais, mães e tutores sempre ficarem atentos aos exames de sangue das crianças. Os principais sintomas que podem pontuar esse tipo de diabetes são sede excessiva, cansaço, perda de peso, irritação, fome frequente e dificuldade de cicatrização de feridas. O diagnóstico é realizado através de exames de sangue. Com os valores em mãos, o médico irá receitar os melhores tratamentos para o paciente. Comumente, o tratamento é feito através de inúmeros pontos como administração de insulina, controle da dieta e recomendação de exercícios físicos.

Diabetes Tipo 2: Esse tipo de Diabetes é o mais comum, e atinge tanto adultos, quanto jovens, quanto crianças. Assim como a diabetes tipo 1, o corpo acaba por ter resistência à insulina, causando um aumento da glicose no sangue e ocasionando quadros como infecções frequentes, alteração visual, sede constante e feridas que demoram a cicatrizar. No entanto, ao contrário da Diabetes Tipo 1, não se mostra uma doença autoimune, mas sim é desenvolvida por conta de alguns fatores de risco, como por exemplo obesidade e sobrepeso, sedentarismo, consumo elevado de álcool, pressão alta e idade. O pré-diabetes também deve ter atenção, uma vez que o indicativo da doença já se encontra nessa fase. O diagnóstico do Tipo 2 deve ser feito por um médico, a partir dos sintomas do paciente e quadros crônicos, e analisado através de exames laboratoriais de glicemia, hemoglobina glicada e curva glicêmica. Em relação ao tratamento, os principais cuidados estão em relação a qualidade de vida do paciente. Exercícios físicos podem ajudar a manter os níveis de açúcar controlados no sangue, assim como uma dieta equilibrada. O controle do estresse e o abandono de hábitos como cigarro ou álcool podem ser efetivos também no tratamento, e remédios podem ser receitados de acordo com orientação médica.

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Independente do tipo da doença, o ideal é sempre estar alinhado com seu médico e fazer exames preventivos, assim como manter uma qualidade de vida baseada em uma dieta saudável e prática de exercícios físicos.