Você conhece a insulina regular?
Por Suprevida
Todo mundo – exceto os diabéticos – produz insulina no pâncreas para levar o açúcar que transita no sangue (e que vem da digestão de carboidratos, como pães, frutas etc.) para dentro das células do nosso corpo. O açúcar, ou glicose, nome mais técnico, é o principal combustível das células. Sem ele, as nossas células não conseguem produzir energia para se manterem funcionando.
Nos diabéticos, entretanto, algo falha: ou é o pâncreas que deixa de fabricar insulina ou o corpo fica resistente à ação da insulina, quer dizer, esse hormônio é produzido, mas não consegue trabalhar direito e o açúcar começa a se acumular no sangue. Para dar conta disso, o pâncreas produz mais e mais insulina, até que chega um dia em que ele não dá mais conta do recado e as taxas de açúcar no sangue explodem. Por isso, diabéticos precisam de insulina extra.
Tomar insulina é uma das maneiras de ajudar o corpo a controlar o excesso de açúcar que viaja pelo sangue, ajudando-o a levar todo esse açúcar para a células.
Há vários tipos de insulina no mercado. Uma delas é a chamada insulina regular. Ela é idêntica em sua estrutura à produzida no nosso corpo, porém feita em laboratório. Ela tem uma ação rápida, quer dizer, ela começa a agir entre 30 minutos e 1 hora depois de aplicada por via subcutânea. Sua máxima ação se dá entre 2 e 3 horas depois de ser aplicada. Depois disso, a sua ação começa a cair, até que perde todo o efeito mais ou menos 6 horas depois de aplicada.
A insulina regular vem em 3 formas:
• Injetável – é aquela que você vai adquirir para tomar diariamente, com orientação do seu médico.
• Intravenosa – geralmente você vai encontrar em hospitais.
• Inalável – essa é uma grande novidade. Foi aprovada em 2019 pelo Brasil e deve chegar ao mercado em outubro.
Recomenda-se que a insulina regular seja tomada meia hora antes das refeições, para que ela comece a agir. Assim, quando você for se alimentar, ela não deverá deixar que as taxas de açúcar no sangue subam muito.
Quem tem diabetes 2 geralmente combina a ação da insulina com a ação de remédios.
Interação com outros remédios
Assim como acontece com outros medicamentos, a insulina pode interagir com outros remédios, causando vários tipos de efeito colateral. Por isso, é fundamental que você converse com o seu médico sobre os remédios que toma continuamente ou aqueles que você costuma usar no dia a dia.
Por exemplo, antidepressivos e alguns remédios para arritmia cardíaca, quando combinados com insulina regular, podem fazer as taxas de açúcar caírem moderadamente. Agora, remédios para hipertensão e alguns vasodilatadores podem fazer a glicemia cair bastante!
Já remédios para asma, como os corticosteróides, e pílula anticoncepcional podem elevar as taxas de açúcar no sangue!
É preciso bastante atenção na combinação desses dois remédios.
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