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Mãe e filha em consulta com médico


Pacientes tem dificuldade de entender linguagem médica


Por Suprevida 

 

 

 

As pesquisas não mentem. Por mais bem informado que você possa ser, muitas das explicações dadas pelos médicos sobre uma determinada doença ou sobre como tocar um tratamento não são compreendidas por quem mais precisa delas: nós, os pacientes.

 

Uma pesquisa feita pelo Royal College of General Practitioners descobriu que quase metade de nós (43%) sofre para entender qualquer tipo de conselho médico – quando entende. A dificuldade é grande até para entender sinais expostos em hospitais ou informações contidas em folhetos médicos ou guias de saúde, como muitos daqueles disponibilizados em Unidades Básicas de Saúde.

 

O fato é que a maioria de nós não foi alfabetizada em saúde. Isso significa entender como tomar um remédio de forma segura e eficaz e reconhecer, por exemplo, os riscos e benefícios de diferentes tratamentos.

 

Por outro lado, os médicos ainda têm muita dificuldade para se livrar dos jargões e comunicar os seus pacientes de forma mais simples. O cirurgião cardíaco Javed Butler, do Hospital da Universidade Emory, nos Estados Unidos, admitiu ao Kaiser Health News que os profissionais de saúde têm dificuldade para traduzir mesmo termos considerados simples. “Quando dizemos dieta queremos dizer comida, mas muitas pessoas entendem que elas têm de entrar em dieta. Quando dizemos exercício significa algo simples como fazer uma caminhada, mas isso acaba sendo compreendido como frequentar uma academia.”

 

Aldair Novato, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás, disse ao O Povo que é fundamental que os médicos aprendam a falar a linguagem de quem eles estão atendendo. “Isso gera confiança, que é fundamental na relação médico-paciente.”

 

Um exemplo apontado pela pesquisa: muita gente simplesmente não entende quando o médico diz que eles sofrem de uma doença crônica. Para essas pessoas, crônico é confundido com grave e não com persistente, algo que vai acompanhá-los para o resto da vida. Outros estudos mostram que
entre pessoas com menor nível de escolaridade, 26% não entendem quando a próxima consulta está agendada, 42% não compreendem instruções para tomar os seus medicamentos de “estômago vazio” e 78% interpretam errado rótulos de remédios, informa o site PEBMED, site de notícias de medicina.

 

 

Readmissão hospitalar mais alta

 

A nossa baixa alfabetização em saúde não nos coloca apenas em risco de tomar um remédio errado, mas também de nos levar à internação por um mesmo problema repetidas vezes e nos expor a complicações desnecessárias. Entre os grupos que mais sofre com a falta de informação e preparo está o dos idosos. Só para que se tenha uma ideia, só nos Estados Unidos, o custo disso para o sistema de saúde foi estimado em US$ 238 bilhões ao ano, diz artigo do Kaiser Health News.

 

O PEBMED sugere algumas práticas para os profissionais de saúde. Confira:

 

1. Formulários


Ao entregar fichas para os pacientes, pergunte se eles precisam de ajuda para preenchê-las. Evite formulários longos e muito detalhistas.


Listas com marcadores para que a pessoa faça um “x” são mais fáceis de entender.

 


2. Na consulta


Fale devagar. Isso faz com que seja mais fácil de compreender o que está sendo dito.
Comunique-se de várias maneiras diferentes para ver o que funciona. Pode ser um desenho, uma metáfora, analogia ou até mesmo uma histórias.
Ao final, pergunte ao seu paciente como ele contaria para um ente querido a condição que ele tem. É uma boa medida para ver se ele captou o que foi dito.

 

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