Os desafios de viver com incontinência fecal

Por Suprevida

O dia a dia de quem tem incontinência fecal tem os seus desafios. A maioria das pessoas, dizem os especialistas, vive com a condição em silêncio e evitam falar a respeito até com os seus médicos, profissionais que estão ali para ajudá-las. Não se abrem sequer com os amigos ou com os entes queridos. De fato, não é uma conversa fácil, mas tenha certeza de que aqueles que gostam de você vão apoiá-lo em todas as situações.

Se você tem escapes involuntários de fezes, saiba: você não está só. Estimativas dão conta de que entre 5% e 15% da população mundial apresenta o problema e buscam maneiras de lidar com essa situação.

Segundo especialistas, pessoas com incontinência compartilham de diversos sentimentos. Eis os mais comuns e como lidar com eles:

1. Raiva, medo, frustação

Quem nunca se sentiu frustrado ou com raiva de ter um problema de saúde que não é capaz de controlar? Tais sentimentos são comuns a pessoas com escapes involuntários de fezes, pois a condição lhes tira um pouco de qualidade de vida e de autonomia.

Como lidar com isso – Será que realmente esconder a sua condição faz com que você se sinta melhor? Sentir-se só nesse momento é a melhor resposta a isso? Há grupos nas redes sociais de gente que também vive com incontinência. Abrir-se com outros que também têm o problema ajuda, e muito. Seu médico, acredite, pode ser o seu melhor amigo. É importantíssimo encontrar alguém com quem você possa compartilhar os seus sentimentos.

2. Embaraço

Ninguém imagina que depois da infância, quando somos treinados a usar o banheiro, podemos nos ver em uma situação que foge ao nosso controle o uso do vaso sanitário na hora em que precisamos. Ninguém pensa que, em idade adulta, podemos deixar escapar um pouquinho de fezes quando tossimos ou espirramos.

Essas são situações que costumam deixar quem vive com o problema embaraçado, justamente porque fezes nas calças costumam ser associadas a algo depreciativo e não simplesmente a uma condição de saúde.

Como lidar com isso – Procure entender que esse problema acomete muita gente como você. Admitir e procurar fazer o que estiver ao seu alcance para minimizar o problema é a primeira e grande lição que você pode aprender.

Conheça o seu problema e as suas opções

Saiba: negar a si mesmo que você apresenta essa condição só lhe trará prejuízos. É fundamental que você conheça o seu problema a fundo e discuta com o seu médico quais são as opções para o seu caso. Em determinadas situações, exercícios para o fortalecimento do assoalho pélvico, que podem ser feitos em casa, ajudam a minimizar os vazamentos. Já em outras situações, remédios podem ajudar.

Um ajuste na dieta também pode ser necessário, ou seja, há alternativas que podem ajudá-lo. Mas uma coisa é certa: você é muito mais do que o seu problema, não se esqueça disso.

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