Longevidade: viver bem para viver mais
Longevidade: nem tudo tem a ver com a genética
Quando se trata de longevidade, nem tudo tem a ver com genética, todo mundo envelhece, não tem como fugir disso. Mas a velocidade com que envelhecemos pode ser maior para alguns do que para outros. É fácil checar isso. Veja os amigos de seus pais, se você é mais jovem, ou reúna os seus amigos de faculdade 20 ou 30 anos depois. Alguns parecem ter entrado no túnel do tempo, enquanto outros reclamam de mil e um problemas, dores e doenças. Alguns deles estão mais joviais e ágeis, enquanto outros caminham com mais lentidão.
Uma coisa é certa: a idade cronológica não tem nada a ver com a idade biológica e menos ainda com as suas condições em termos de saúde. Será que a longevidade está mesmo apenas só nas mãos dos seus genes? A verdade é que não.
Mais e mais se sabe o quanto o ambiente tem papel fundamental no processo de longevidade. Os genes, a sua herança genética, são poderosos indicadores da longevidade e da saúde futura, mas eles, sozinhos, são apenas uma pequena parte da história.
Um bom exemplo é este: se sua mãe ou seu pai morreram de infarto, há boas chances de que você possa ter algum problema cardiovascular no futuro. A vida que você leva é a outra parte dessa história. Se você é sedentário, obeso, se alimenta pessimamente ou fuma, as suas chances de que um ataque cardíaco realmente venham a encurtar a sua expectativa de vida aumentam exponencialmente, ou seja, é possível driblar alguns péssimos prognósticos que vieram carimbados nos seus genes se você adotar um estilo de vida saudável.
Atividade física conta pontos
O que hoje se sabe é que ter um estilo de vida saudável pode retardar muitos dos problemas e doenças inerentes à idade. Com o passar dos anos ocorre, sim, um declínio em muitas das capacidades corporais, como a flexibilidade e o reflexo. A longevidade também tem um grande impacto sobre músculos, ossos e articulações. Por isso, a mobilidade de idosos tende a ser menor, resultando numa menor independência. Pessoas que sempre mantiveram-se fisicamente ativas, realizando trabalho de força e de flexibilidade, geralmente conseguem neutralizar ou pelo menos reduzir os efeitos da longevidade sobre a mobilidade.
Atividade física regular – e não eventual - é aquela que é realizada na maior parte dos dias da semana. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), deve-se realizar, no mínimo, 150 minutos de atividade de intensidade moderada por semana, ou seja, 30 minutos por dia, 5 dias na semana. Também é possível, diz a OMS, realizar 75 min de atividade intensa, quer dizer, 15 min diários, 5 dias na semana. Não é preciso sequer frequentar uma academia. Atividades físicas consideradas informais, como trocar o elevador pela escada, ou o carro pelo transporte público, sempre caminhando até o ponto de ônibus, valem, e muito.
Atenção à alimentação
Uma alimentação balanceada é outra das armas contra o aparecimento de doenças ligadas à idade, como a diabetes.
A ideia é a mesma que vale para toda a vida: procure comer comida de verdade, preparada em casa. Variedade é fundamental para que você receba uma boa gama de nutrientes. Hidratar-se também é essencial, não só porque a água está envolvida em praticamente todas as reações químicas que acontecem no seu corpo, mas também pela sua importância na lubrificação das articulações.
A boa notícia é que nunca é tarde demais para começar a se mexer e a rever o seu cardápio. Ainda que você inicie tardiamente, a mudança de estilo de vida sempre trará benefícios à sua saúde.
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