Sou diabético. E agora?
Por Suprevida
Receber o diagnóstico de diabetes não é algo que alguém quer ouvir nunca na vida. Na verdade, qualquer diagnóstico envolvendo qualquer doença – sempre gera desconforto, medo, pânico. Afinal, em um dia você está bem e no outro você tem uma doença crônica. Milhares de coisas passam pela sua cabeça, mas a principal é: o que eu vou fazer agora?
Uma pessoa com diabetes pode viver uma vida boa e saudável desde que faça acompanhamento médico periódico e constante. Existem complicações que podem, sim, levar à morte, mas seguindo as orientações à risca, você vai tirar de letra!
O QUE É DIABETES?
Nosso corpo produz, normalmente, um hormônio chamado insulina. Ele controla a quantidade de glicose no nosso sangue. Conseguimos glicose através da ingestão de alimentos e precisamos da insulina para transformar a glicose em fonte de energia.
A diabetes é uma doença crônica na qual o nosso organismo não produz insulina ou não consegue usar a glicose de forma adequada.
TIPOS DE DIABETES
TIPO 1
Nesse tipo de diabetes, o sistema imunológico não produz ou produz pouca insulina. Consequentemente, a glicose fica no sangue e não é transformada em fonte de energia (como falamos anteriormente).
A diabetes Tipo 1 costuma aparecer na infância ou na adolescência, mas o diagnóstico pode ser feito em adultos também.
O tratamento é sempre com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas. Tudo isso auxilia no controle do nível de glicose no sangue.
TIPO 2
Temos um diagnóstico de diabetes Tipo 2 quando nosso organismo não consegue usar adequadamente a insulina produzida ou não produz insulina o suficiente para controlar a taxa de glicemia.
Esse tipo é o mais comum, afetando cerca de 92% pessoas. Apesar do diagnóstico ser mais frequente em adultos, crianças também podem desenvolver a doença.
O tratamento varia de acordo com a gravidade. Em alguns casos, atividade física e planejamento alimentar é o suficiente para controlar o nível de glicose. Em outros, no entanto, o uso de insulina e/ou outros medicamentos é fundamental.
DIABETES GESTACIONAL
Durante a gravidez, é normal que o corpo da mulher mude não só fisicamente. A placenta é uma fonte de hormônios que reduzem a insulina e, consequentemente, o pâncreas aumenta a produção de insulina.
O organismo de algumas mulheres, no entanto, não passa por esse processo, desenvolvendo, assim, a diabetes gestacional. Se o bebê for exposto a altas quantidades de glicose, o risco de crescimento excessivo aumenta e, com isso, uma série de coisas podem acontecer, como partos traumáticos, hipoglicemia neonatal ou obesidade e diabetes na vida adulta.
DIABETES TEM CURA?
Ainda não existe uma cura para a diabetes. As pessoas podem confundir a cura com uma melhora na saúde, diminuindo a necessidade de medicação para diabetes tipo 2, por exemplo. Mas não, o que acontece é que um estilo de vida saudável combinado com perda de peso e exercício físico pode auxiliar nessa melhora.
Cirurgias como a de transplante de ilhotas e a cirurgia bariátrica, dependendo do caso, podem ser indicadas e, consequentemente, diminuir a necessidade, ou até mesmo eliminar, a medicação. Mas isso também não é considerado como uma cura.
HIPOGLICEMIA x HIPERGLICEMIA
HIPOCLICEMIA
A hipoglicemia acontece quando um nível anormalmente baixo de glicose no sangue é registrado. Em situações extremas, pode levar a perda de consciência ou crises convulsivas, necessitando medidas imediatas.
Alguns sinais da hipoglicemia são:
- Tremedeira;
- Nervosismo e ansiedade;
- Suores e calafrios;
- Irritabilidade e impaciência;
- Confusão mental;
- Taquicardia (coração batendo mais rápido do que o normal);
- Tontura ou vertigem;
- Fome e náusea;
- Sonolência;
- Visão embaçada.
HIPERGLICEMIA
A hiperglicemia é acontece quando não há insulina o suficiente no nosso organismo ou ela não está sendo usada adequadamente. Algumas causas são:
- Dose incorreta de insulina (para pessoas com o Tipo 1 da doença);
- Resistência à insulina (para pessoas com o Tipo 2 da doença);
- Excesso de alimentação e falta de exercícios físicos;
- Estresse;
- Fenômeno do alvorecer.
COMO EVITAR COMPLICAÇÕES?
Para evitar complicações, é imprescindível que você controle seu nível de glicose no sangue. Você pode medir esse nível por meio de um monitor de glicemia ou por meio de bombas de insulina.
Tudo que é novo nos assusta – com a diabetes não seria diferente. Não se cobre demais se tiver dificuldades para gerenciar e medir os níveis. Se precisar, peça ajuda!
Siga as orientações para a medição e a faça nos horários corretos, nas situações corretas e com a frequência ideal. Anote sempre os dados para sua consulta médica.
A interação entre medicamentos, atividade física e alimentação impacta no seu humor e na melhora/controle da doença, fazendo com que você viva a sua vida bem e de forma saudável.
Lembre-se: é fundamental que você faça acompanhamento médico. Assim, se for detectada alguma alteração no seu organismo, você pode tratar antes que se torne uma complicação maior.
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