Quartas sobre diabetes: Dr. Insulina fala sobre telemetria, telemedicina e profissionais de enfermagem
Por Suprevida
No terceiro episódio de “Quartas sobre Diabetes”, o Dr. Insulina (Dr. Ronaldo Pineda Wieselberg) fala sobre os avanços de tecnologias como telemetria e telemedicina. Ele fala sobre a os desafios para alguns profissionais da saúde em se adaptar a era digital da saúde.
Além disso, ele explica a importância do papel de enfermeiros no tratamento de diabetes e como o trabalho deles pode auxiliar muitos pacientes durante a pandemia.
Assista ao vídeo e acompanhe na íntegra:
[RODRIGO CORREIA] Imagino que os avanços de telemetria, de você conseguir ter esse tipo de acesso ao prontuário eletrônico, coisas assim, devem melhorar esse tipo de tratamento, né?
[DR. INSULINA] Melhora muito. Especialmente porque, a princípio, muitas das plataformas usam prontuários eletrônicos como o MV, ou outros prontuários em si. Mas, na pior das hipóteses, você tem o Google Drive, e você consegue acessar em qualquer lugar, com todas as informações.
[RODRIGO] E na visão de vocês, a gente está aqui dentro do Hospital das Clínicas, no centro de inovação, o Inova HC; a gente convive com várias startups, além da nossa, e muitas estão indo nesse caminho de telemetria, telemedicina. Na sua visão, as soluções apresentadas hoje, elas já estão o suficiente ou estão em estágio de desenvolvimento? Do ponto de vista do profissional de saúde, como é que está isso? E a própria adesão dos profissionais; tem profissional que adere um pouco mais tarde.
[DR. INSULINA] Eu entendo que a gente está no meio do caminho. Enquanto a gente tem muitos profissionais que já se adaptaram, já se adequaram e gostaram desse novo sistema, a gente ainda tem bastante resistência de outros colegas, muito em relação a pensar como essa consulta vai se dar, porque você perde a questão do exame físico. Você tem praticamente só uma evolução, uma anamnese para conseguir entender o problema da pessoa, e muitas vezes no caso de um exame de pé, por exemplo, do pé da pessoa que tem diabetes, a gente não consegue examinar totalmente. Então, é muito mais importante que a pessoa tenha a informação para te contar e que você consiga perguntar isso. E lógico que toda mudança traz um certo desconforto.
[RODRIGO] Um tema que a gente tem trabalhado um pouco aqui na Suprevida mesmo, é o papel da enfermagem porque, para esse tipo de acompanhamento – e até outras atividades –, a gente vê que a enfermagem poderia ter um papel mais proeminente em auxiliar o médico, enfim, você ter uma continuidade de tratamento com esses profissionais envolvidos. Como que vocês vêm isso lá?
[DR. INSULINA] Bom, inicialmente, a gente tentou lembrar que esse ano é o ano da enfermagem, então, a gente não pode deixar de fora essa classe profissional tão importante no cuidado com diabetes – muitas das vezes mais importantes do que o próprio médico, porque um enfermeiro bem treinado consegue auxiliar a pessoa com diabetes a fazer a automonitorização de forma correta, a fazer a aplicação e o rodízio de insulina – se a pessoa utilizar insulina, a fazer uma gestão das medicações na falta de ir para um ambiente farmacêutico para que possa fazer uma consulta de farmácia, e o próprio exame de pés e cuidado com pés e podologia; a enfermagem pode ajudar a avaliar também.
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