Quartas sobre diabetes: Dr. Insulina fala sobre FórumDCNTs, COVID-19 e diabetes
Por Suprevida
Nos últimos meses, vemos e experenciamos os impactos sem precedentes da pandemia de COVID-19. No entanto, alguns grupos de pessoas sentiram esses impactos de forma mais intensas: o grupo de pessoas com doenças crônicas não transmissíveis é um deles.
O Dr. Ronaldo Pineda Wieselberg, junto com instituições nacionais e internacionais, participou de um estudo para entender melhor como esse cenário mudou a forma dessas pessoas controlarem e cuidarem de suas doenças.
[Leia mais: FórumDCNTs publica estudos sobre o impacto da COVID-19 em pessoas com diabetes]
Durante as próximas semanas, todas as quartas-feiras, um novo vídeo sobre o bate-papo que o famoso “Dr. Insulina” teve com o CEO da Suprevida, Rodrigo Correia, sobre o Fórum DCNTs, sobre o COVID-19 e sobre doenças crônicas não transmissíveis.
Assista ao vídeo da entrevista e acompanhe na íntegra:
[RODRIGO CORREIA] Bem-vindos! Eu sou o Rodrigo, CEO da Suprevida – uma plataforma dedicada trazer informação, cuidados profissionais e produtos para o paciente não hospitalar. A gente tem, um dos nossos focos importantes, as doenças crônicas não transmissíveis e a gente tem o prazer de receber hoje o Dr. Ronaldo Pineda Wieselberg, que é membro do Comitê Consultivo do Fórum Intersetorial de Combate à Doenças Crônicas Não Transmissíveis, conhecido como Dr. Insulina na internet e mestrando no Imperial College. Nós vamos conversar bastante hoje sobre diabetes, sobre COVID, qual a relação dentro dessas duas coisas porque ele participou de um estudo muito interessante, estudando exatamente isso. E minha primeira pergunta é sobre o fórum: o que é o fórum e qual é o objetivo de vocês?
[DR. INSULINA] Bom, antes de qualquer coisa, eu queria agradecer o convite, não só você, Rodrigo, mas também a toda Suprevida. O fórum basicamente é uma união de vários setores, como o próprio nome diz – um fórum “intersetorial” –, que lidam com a saúde. Então, nós temos representantes do governo, especialmente do Ministério da Saúde, mas também da OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde). Nós temos organizações do terceiro setor, então, temos muitas ONGs, por exemplo, a ADJ de diabetes, nós temos a própria SBD, que também é uma entidade científica. E temos, também, representantes da indústria, que ajudam a gente principalmente com a parte de dinheiro. O foco do fórum, principalmente, é a gente conseguir traçar estratégias disruptivas em relação às doenças crônicas não transmissíveis no Brasil.
[RODRIGO] Poxa, que legal! E dentro desse trabalho de vocês é que veio esse estudo, né? Conta um pouquinho pra gente: o que motivou vocês a fazerem o estudo e quais foram os achados de vocês?
[DR. INSULINA] Bom, depois do terceiro High Level Meeting da ONU, que a gente teve a mudança daquele 4 por 4 para 5 por 5, incluindo também saúde mental como uma doença crônica não transmissível muito importante, a gente percebeu que, com a pandemia de COVID que tinha se iniciado agora no começo de 2020, as pessoas tiveram muito medo, especialmente as pessoas com diabetes, que a gente percebe um engajamento maior na internet. E a gente ficou muito curioso como essas pessoas estavam lidando com a própria diabetes no meio de uma pandemia, que impediu que elas tivessem consultas, impediu que muitas delas não tivessem acesso aos insumos básicos, que são disponibilizados pelo SUS, e todo o tipo de atenção.
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