Quais são os tipos de acesso para nutrição enteral?
Por Suprevida
Na nutrição enteral os alimentos são administrados em forma líquida a fim de fornecerem todos os nutrientes que a pessoa obteria se fosse consumir comida pelo modo convencional – pela boca. Além disso, qualquer pessoa pode se alimentar dessa forma, pois as fórmulas contêm todos os nutrientes e energia de que o corpo precisa para manter-se saudável no dia a dia – carboidratos, proteína, gorduras, vitaminas e minerais.
Muitas vezes, a nutrição enteral é temporária. Assim que a pessoa se recupera, o tubo é removido e ela pode voltar a se alimentar normalmente.
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Porém, existem diversos tipos de acesso para a nutrição enteral, conheça eles:
- Jejunostomia: Procedimento semelhante à gastrostomia, (que pode ser realizado por cirurgia ou por endoscopia) no qual uma sonda flexível de alimentação é inserida diretamente no intestino delgado, através de pequeno orifício no abdômen.
- Nasoentérica: sonda introduzida através do nariz e passada pelo esôfago e estômago até o trato intestinal. As sondas nasoentéricas podem ser usadas tanto para alimentação quanto para aspiração e descompressão.
- Faringostomia: quando a sonda é colocada diretamente até atingir a faringe.
- Gastrostomia: é um procedimento cirúrgico para criação de uma abertura artificial externa do estômago ao exterior para suporte nutricional ou descompressão gástrica. Geralmente é realizada porque o paciente está temporário ou permanentemente impedido de se alimentar por via oral normal e precisa receber alimento diretamente através de uma sonda estomacal.
- Nasogástrica: Trata-se de um tubo de borracha ou plástico flexível, inserido pela narina até o estômago ou intestino, para viabilizar a alimentação ou a drenagem de fluidos de um paciente. Seu uso tem a finalidade de administrar medicamentos ou alimentos, descomprimir o estômago para a remoção de líquidos, avaliar a motilidade intestinal, tratar sangramentos e obstruções, ou ainda, coletar conteúdo gástrico para a análise.
Independente da escolha do médico e cirurgião, deve-se saber que as sondas devem ser trocadas sempre que houver algum problema, como rachadura, obstrução ou maus posicionamento e funcionamento.
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Além disso, deve-se tomar alguns cuidados apesar de ser um processo relativamente simples, no entanto, é importante os cuidados para evitar que a sonda saia do lugar e para impedir que a alimentação possa chegar nos pulmões. Por isso é mais do que recomendado que um profissional especializado manipule a sonda.
Em um cenário ideal a técnica deve ser sempre treinada com a ajuda e orientação de um enfermeiro, antes de a pessoa ir para casa. Nos casos em que a pessoa com a sonda é autônoma, a tarefa de alimentação pode ser feita pela própria.
Por fim, é importante trocar a sonda e ir no hospital sempre que a sonda sair do local ou quando esta se encontra entupida.
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