Custo com diabetes deve dobrar até 2030, aponta estudo
Por Suprevida
A diabetes tornou-se uma ameaça global. Estimativas dão conta de que o número de pessoas entre 20 e 79 anos com a doença deverá saltar de 415 milhões, em 2015, para 642 milhões, em 2040. As estimativas não são muito diferentes das do Brasil. Entre 2006 e 2016, segundo o Ministério da Saúde, houve um aumento de 60% no número de diagnósticos. No ano passado, já eramos o quarto país com maior número de casos – 12,5 milhões, ou seja, 7% dos brasileiros já convivem com a doença.
Um estudo feito em 2018 por pesquisadores do King’s College, de Londres, em parceria com a Universidade de Gottingen, da Alemanha, aponta que o Brasil teve gastos com diabetes da ordem de quase 60 bilhões de dólares. Até 2030, essas despesas podem subir para 97 bilhões de dólares - segundo estimativas conservadores – ou para 123 bilhões de dólares, no pior dos cenários, diz reportagem da BBC.
Gastos com diabetes são despesas com tratamento médico e o impacto que ele gera à economia, como por exemplo faltas no trabalho por causa de complicações relacionadas à doença ou mesmo morte prematura. O diabetes, sabe-se, aumenta exponencialmente os riscos de problemas do coração, entre outros problemas. “O desafio não é só pelo grande número de pessoas com esse diagnóstico, mas também pela falta de controle glicêmico dos pacientes”, disse ao Nexo Karla Melo, diretora da Sociedade Brasileira de Diabetes.
Diabetes exige cuidados diários
O diabetes é uma doença crônica, o que significa que o doente precisará cuidar dela ao longo da vida. Quando mal controlada, ela pode levar a complicações graves, entre elas insuficiência renal, perda da sensibilidade nos membros inferiores e problemas nos olhos que podem mesmo levar à cegueira.
Um levantamento publicado em 2018 pela revista Saúde indica que a maioria dos brasileiros não compreende as consequências de não tratar adequadamente o diabetes: 46% dos doentes não realizam check-ups para acompanhar a doença, por exemplo.
O diabetes exige cuidados diários, sendo o mais importante deles o automonitoramento das taxas de açúcar de sangue, feito pelo próprio paciente ao longo do dia. A grande questão, dizem os especialistas, é que grande parte dos diabéticos não só não mantém uma regularidade nesse monitoramento como acredita que medir a glicemia uma vez ao dia é suficiente, quando não é. Estudiosos no assunto estimam que 70% dos brasileiros não faça um controle glicêmico adequado.
E-commerce facilita a vida do doente
O e-commerce vem se tornando um grande aliado do diabético. “Ao disponibilizar de maneira mais fácil o material necessário via internet e com entrega a domicílio, ajudamos o paciente a se preocupar menos com a rotina do diabetes”, disse para o Portal no Varejo Wellington Nazareth, gerente de produto de diabetes care na BD Brasil.
Medidores de glicose – o aparelho e as fitinhas que permitem o automonitoramento da glicemia –, seringas, agulhas, glicose líquida, para socorrer quem tem uma crise de hipoglicemia, suplementos que auxiliam no controle noturno das taxas de açúcar no sangue. Hoje, o diabético pode encontrar na internet uma série de lojas virtuais que oferecem produtos voltados aos cuidados com a doença.
Ao facilitar a vida do doente, que não mais precisa se deslocar até uma loja, o e-commerce acaba por garantir que o diabético tenha sempre à mão os produtos de que precisa. Vale lembrar que esses produtos são uma necessidade diária de quem vive com a doença.
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