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Pele de idoso


Cuidados com a pele. Os problemas mais comuns em idosos


Por Suprevida

Nosso corpo sofre várias mudanças quando envelhecemos, mudanças essas que afetam o modo como o nosso organismo trabalha e reage. Algumas dessas alterações são invisíveis a olho nu, outras, perceptíveis ao primeiro olhar, como é o caso da pele.

Não são apenas as rugas o sinal mais evidente do envelhecimento, mas também o fato de que a pele fica mais fina e, portanto, os vasos sanguíneos tornam-se mais visíveis. Os poros também aumentam de tamanho, e a pele perde gordura, ficando mais flácida. Abaixo da superfície também ocorrem várias mudanças: a produção de colágeno e de fibras elásticas cai e a degradação de colágeno aumenta, tornando a nossa pele menos elástica. Mais: o ácido hialurônico, substância que ajuda a manter o tecido cutâneo hidratado por reter umidade na pele, começa a decair mais e mais com o passar dos anos, resultando numa pele seca e menos viçosa.

Por reter menos água, a pele da turma da terceira idade fica mais seca, tornando-a mais suscetível a coceiras, descamação, irritações e até infecções. Por esse mesmo motivo, feridas na pele levam mais tempo para cicatrizar. Por essas e outras, os idosos estão mais propensos a ter uma série de problemas.

Em 2006, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) investigou as principais queixas dos brasileiros acima de 65 anos. Mais de 50 mil reclamações foram analisadas. A pesquisa revelou que os problemas de pele mais comuns entre os idosos do país são:

  1. Xerose

Xerose, ou pele seca, é o problema de pele mais comum da terceira idade. E não tem jeito. A diminuição da produção de suor e de óleo pelas glândulas da pele, bem como a redução do ácido hialurônico, fazem a pele ficar ressecada, áspera e até craquelada.

Além desse aspecto “feio”, a secura pode causar coceiras, que, se não cuidadas, podem tornar-se crônicas. "Pele muito desidratada repercute em coceiras intensas. Em alguns casos, isso pode levar a escoriações e infecções secundárias, pois a unha é uma região propensa a grande contaminação bacteriana", disse à revista Encontro a dermatologista Teresa Teresa Noviello, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).  

Geralmente, a xerose afeta principalmente a parte inferior das pernas e os braços.

Para evitar o problema, siga essas dicas:

  • evite banhos muito quentes -  no máximo, 5 minutos;

  • evite usar bucha ou esponja, pois elas reduzem a proteção da pele, aumentando ainda mais o ressecamento;

  • use sabonetes suaves ou neutros, de preferência sem perfume. Pode ser o glicerinado;

  • hidrate-se logo depois de sair do banho, com a pele ainda úmida, de preferência com produtos que contenham substâncias umectantes e/ou emolientes ou ainda ácido lático;

  • não esfregue o corpo com a toalha e sim enxugue-se delicadamente. A fricção exagerada, diz a SBD, pode causar manchas roxas na pele, chamadas de púrpuras senis;

  • hidrate-se bem – um corpo desidratado fica sem reserva de água fornecer à pele É bom lembrar que o idoso tem menos sede, por isso aumentam as chances de ele ficar desidratado;

  1. Tumores cutâneos

O câncer de pele, claro, está ligado à quantidade de sol que uma pessoa tomou na vida, mas idade avançada também é um fator de risco.

Os tumores cutâneos malignos se dividem basicamente em dois tipos:

a) Melanoma
É o mais agressivo, mas menos frequente. Na maioria das vezes, ele se apresenta como uma pinta nova ou com a mudança na cor, no tamanho ou no contorno de uma pinta que já havia no corpo.

Geralmente, ele aparece na pele das costas ou nas pernas, mas, no idoso, ele também pode aparecer no rosto, no pescoço e até no coro cabeludo.

b) Não-melanoma
Ele surge como uma espinha que não some mesmo depois de 2 meses ou como uma ferida que cresce, descama, dói e pode até sangrar.
Como qualquer outro tumor maligno, o diagnóstico precoce é responsável pelos maiores índices de cura e de sucesso do tratamento, portanto, faça um autoexame periódico no seu corpo, procurando verificar se surgiu uma pinta ou espinha esquisita ou se alguma pinta que você já tinha cresceu ou está ganhando um formato estranho. Nesse caso, busque imediatamente um dermatologista.

A principal forma de prevenção continua sendo os mandamentos básicos de evitar se expor ao sol entre 10h e 15h e, quando for sair de casa, não importa a hora do dia, usar protetor solar nas áreas que ficam expostas aos raios solares – braços, pernas, rosto e pescoço.

  1. Ceratose solar ou actínica

A ceratose (ou queratose) solar ou actínica, como também é chamada, é doença de pele mais comum entre pessoas acima de 65 anos. Trata-se de manchinhas vermelhas com aspecto áspero, seco e sensíveis ao toque que lembram uma pequena casquinha. Ela é bastante comuns no rosto e nos braços de quem tem a pele clara.

O grande problema da ceratose é que, além de poder causar coceira, ela pode evoluir no futuro para câncer de pele. A maior parte das pessoas, dizem os especialistas, leva tempo para buscar um médico, pois o desenvolvimento da lesão é lento e as pessoas acabam por se acostumar com ela. Portanto, atenção! É importante que as manchas sejam acompanhadas regularmente por um dermatologista.

O tratamento não é tão simples, pois ela é uma lesão pré-cancerígena. A ideia é que ela seja removida pelo especialista.

  1. Micoses

São o quarto problema de que mais se queixam os brasileiros acima de 65 anos. Calor, falta de luz e umidade são as condições perfeitas para a proliferação de fungos causadores de micose. Por isso, elas geralmente aparecem nos pés, pois eles costumam estar calçados.

Entre as micoses, as mais frequentes são as frieiras e as micoses nas unhas dos pés. Elas exigem cuidados, pois podem servir de porta de entrada para doenças mais sérias, como a erisipela e a celulite na perna, duas condições causadas por bactérias.

O tratamento é relativamente simples, feito à base de produtos antifúngicos como cremes, sprays ou esmaltes. Geralmente, não se costuma prescrever remédios orais para pessoas acima dos 60 anos, pois eles podem ser prejudiciais ao fígado.

Como geralmente as micoses aparecem nos pés, a SBD recomenda:

  • lave os pés diariamente com sabonete, esfregando principalmente as áreas mais abafadas, entre os dedos;

  • seque-os muito bem após o banho, pois fungo gosta de umidade;

  • sempre que possível, evite sapatos muito fechados, para facilitar a ventilação;

  • procure expor os pés ao menos  minutos por dia ao sol;

  • faça um check-up semanal dos pés, olhando com atenção entre os dedos.
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