Você sabe o que é a hidradenite?
Por Suprevida
O surgimento de pequenas bolinhas avermelhadas em regiões como axilas, dobras do corpo, virilha e região das mamas pode causar espanto em pacientes que nunca ouviram falar na hidradenite.
Esse processo inflamatório é caracterizado principalmente por sua aparência: pequenos caroços avermelhados e doloridos que podem gerar dor intensa. Em casos mais avançados, é comum o vazamento de pus e sangue decorrente do processo inflamatório.
Porém, apesar dos seus sintomas característicos, é mais do que essencial realizar o diagnóstico junto a um médico, que irá investigar a razão das lesões, prescrever medicamentos e adequar um tratamento.
O que é a hidradenite?
A hidradenite é uma inflamação do folículo piloso. Este é a estrutura responsável por produzir os pelos do corpo através de um conjunto complexo formado por vasos sanguíneos, glândulas e outras partes responsáveis pela formação do pelo.
Quando este apresenta uma inflamação, é comum que se formem nódulos avermelhados, também conhecidos como “acne invertida”.
Como se forma a hidradenite?
As causas da hidradenite ainda não são claras. Embora existam diversos estudos investigando as razões do seu aparecimento, as conclusões mais aceitas vêm de dois fatores: predisposição genética e adoção de um estilo de vida não saudável.
Enquanto as causas genéticas são por conta de um histórico familiar, no qual pais, avós ou parentes próximos do paciente também tenham hidradenite, um estilo de vida pouco regrado também pode causar o processo inflamatório.
O tabagismo (fumo), o sobrepeso, obesidade e a depilação com cera ou lâmina podem ser quadros que levam a hidradenite.
Além disso, áreas sujeitas a fricção e ricas em glândulas sudoríparas, estão mais propensas a desenvolver a hidradenite, por conta da maior exposição a estímulos como suor, depilação e uso de cremes.
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Como é o tratamento da hidradenite?
Em casos leves, o médico dermatologista pode receitar o uso de cremes e algumas medidas preventivas como uso de roupas largas, o corte do cigarro e uma dieta regular. Em casos mais avançados, também é comum o uso de antibióticos e até tratamentos cirúrgicos para remover os nódulos.
O ideal é sempre buscar um médico dermatologista e não realizar tratamentos caseiros ou que possam aumentar a inflamação.