Mercado global de bota de Unna deve crescer a um CAGR de 5% até 2026, diz estudo
Por Suprevida
O mercado global de botas de Unna deve crescer a um CAGR de 5% entre 2018 e 2026, apontou estudo da Transparency Market Research, empresa americana especializada em estudos de mercado. Se em 2017 ele era avaliado em US$ 90 milhões, estima-se que ele atinja US$ 144 milhões em 2026, aproximadamente R$ 573 milhões.
O crescimento da prevalência de úlceras venosas da perna e o aumento da incidência de lesões relacionadas a acidentes, esportes e aventuras estão entre as causas do impulsionamento desse crescimento. Vale lembrar que a úlcera venosa da perna é uma condição comum em pessoas acima de 65 anos. O envelhecimento acelerado da população (hiperlincar envelhecimento população) e a eficácia da bota de Unna (hiperlincar bota Unna) na recuperação, bem como o preço competitivo do produto, são outros dos fatores que vêm acelerando o crescimento do mercado global.
Úlcera venosa da perna
A bota de Unna nada mais é do que um tipo de terapia compressiva. Ela pode ser aplicada ao tratamento de úlceras venosas da perna, de edema linfático dos membros inferiores e de eczema, entre outros. Segundo artigo da PR Newswire publicado em maio, dentre as indicações da bota projeta-se que o segmento de úlcera venosa da perna resulte no maior crescimento no período 2018-2026, porque os fatores de risco para a doença estão em ascensão – diabetes e obesidade, principalmente. Além, claro, do aumento da população idosa em todo o mundo, outro dos fatores de risco para a doença.
Um estudo publicado pela revista científica BMJ Clinical Evidence informa que cerca de 20 em cada 1000 pessoas acima de 80 anos deverão sofrer de úlcera venosa da perna, informa a empresa de consultoria de mercado americana Global Market Insights. E a ONU estima que em 2030, 1,4 bilhão de pessoas terão acima de 65 anos, o que deverá aumentar vertiginosamente a prescrição da bota para o tratamento dessa condição.
Gaze com óxido de zinco deve dominar market share
Embora a terapia leve o nome de bota, ela na realidade se baseia na aplicação de uma gaze impregnada com algumas substâncias. Entre as principais estão zinco, óxido de zinco e calamina. A gaze, que é aplicada desde os pés até a perna, se molda aos contornos da pele, lembrando uma bota de gesso.
Segundo o estudo da Transparency Market Research, estima-se que as bandagens à base de óxido de zinco dominem mais 80% do market share nos próximos anos. O óxido de zinco oferece várias vantagens, como aliviar possíveis irritações na pele, além de manter a região úmida. Além disso, botas de Unna à base de óxido de zinco permitem alta pressão e rigidez. Por isso, o segmento, diz o levantamento, deverá chegar a US$ 116 milhões em 2026.
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