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Um médico examinando o pé de um paciente


Infecções por fungos: conheça os tipos mais comuns


4 infecções causadas por fungos que você precisa conhecer


Fungos são organismos chatos, que gostam de umidade. Não por acaso, quando atacam a pele, geralmente se alojam em áreas do corpo que costumam ficar úmidas por causa de suor ou porque não as secamos como deveríamos, como entre os dedos do pé, a área genital e sob os seios.


Pessoas obesas são as pessoas com maior risco de ter alguma infecção, pois as pregas cutâneas são locais de preferência desses organismos. Diabéticos também. Doença mal controlada, ou seja, quando os níveis de açúcar permanecem altos por um longo período de tempo, acarreta o enfraquecimento do sistema de defesa do corpo, tornando mais difícil o combate a qualquer tipo de micro-organismo.


Conheça 4 das infecções mais comuns por fungos na pele


Candidíase


Candidíase é um nome genérico para um conjunto de infecções causada por fungos que pertencem a um grupo chamado de Candida. Para que se tenha uma ideia, mais de 20 tipos de Candida podem causar candidíase, mas o mais comum é o Candida albicans.


A candidíase cutânea também é chamada de intertrigo. Aparecem na pele placas vermelhas que coçam e que muitas vezes até doem, principalmente quando formam-se fissuras. Por vezes, é difícil diferenciar se realmente trata-se de intertrigo ou de uma assadura na pele, pois elas são muito parecidas. A recomendação é buscar um dermatologista imediatamente.


Como é praxe com fungos, eles gostam de locais que costumam ficar úmidos – embaixo dos seios, na bolsa escrotal, em dobras cutâneas.


O tratamento geralmente requer o uso de pomadas ou de medicamentos antifúngicos e de pomadas com corticoides, quando a região fica bastante inflamada.


Além de pomadas e remédios, é importantíssimo o uso de roupas mais largas, que não apertem a região afetada, bem como secar bastante os locais após o banho.


Frieira


Eis outra infecção por fungo que incomoda. Também chamada de pé-de-atleta, essa infecção por fungo – o Tinea pedis.


O fungo monta base entre os dedos do pé, sob as unhas e até na sola e calcanhar. Geralmente, o primeiro sintoma é uma vermelhidão na pele e coceira. Com o tempo, aparecem ardor, descamação, cheiro ruim, fissuras e bolha na pele, que podem contribuir para que aquele local fique bastante inflamado. As unhas, quando afetadas, ganham uma coloração branca ou amarronzada e pode ficar quebradiça.


Assim como na candidíase, o tratamento se baseia no uso de pomadas, remédios ou pós antifúngicos, porém só o seu médico poderá verificar qual a melhor opção para o seu caso.


Ptiríase


Também conhecida como ptiríase versicolor, trata-se de uma infecção superficial em que o fungo colonizador leva à despigmentação de pequenas áreas cutâneas. Geralmente, ela fica mais visível quando a pessoa toma sol e se bronzeia. O corpo parece manchado, pois as áreas brancas, despigmentadas, se sobressaem.


O tratamento geralmente se baseia no uso de loções com sulfeto de selênio várias vezes ao dia por um período que pode variar de 7 a 14 dias. Às vezes, é necessário também o uso de xampus com o mesmo princípio ativo.


Micose de unha


Micoses nas unhas são complicadas de tratar, porque o fungo causador se alimenta da proteína que é o principal ingrediente da unha – a queratina – e ele só é totalmente eliminado quando a unha volta a crescer.


Esse tipo de micose, cujo termo médico é onimicose, não só muda a aparência da unha completamente, deixando-a mais grossa, quebradiça e amarelada, como pode até levá-la a descolar e a cair.


Os fungos que atacam as unhas normalmente são adquiridos pelo ambiente, em locais quentes e úmidos, como, por exemplo, banheiros coletivos, vestiários, piscinas etc. Daí a importância de sempre calçar um chinelo quando estiver nesses lugares.


Como a imensa maioria de nós passa o dia com um calçado e com meias, ela torna-se especialmente difícil de debelar porque cria-se nos pés o ambiente perfeito para o fungo proliferar – quente e úmido.


Assim como nas demais infecções, o tratamento é feito através do uso de antifúngicos, que podem ser de uso local ou orais.

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