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Coronavírus vai acelerar a digitalização da assistência médica


Coronavírus vai acelerar a digitalização da assistência médica


Por Suprevida


Em todo o mundo, as barreiras à prestação remota de cuidados à saúde - a chamada telemedicina - diminuíram da noite para o dia. Com a proliferação rápida do coronavírus em todos os países e, em especial no Brasil, houve a necessidade de implementar, também rapidamente, o atendimento à distância.

A ideia não é exatamente uma novidade. Já há algum tempo o segmento vinha apostando na tecnologia para melhorar a assistência à saúde e equilibrar financeiramente o setor, segundo a QR Content. Com a chegada da pandemia, tudo foi acelerado.

A telemedicina, por exemplo, algo que ainda enfrentava certa resistência de alguns dos órgãos representativos dos médicos, mas que vinha sendo discutida pelo Conselho Federal de Medicina, foi aprovada pelo Congresso em caráter emergencial até que a pandemia seja declarada acabada.

“Esse é um mercado crescente. A estimativa, antes mesmo da pandemia, era de que mais de 6,1 bilhões de pessoas tivessem smartphones ou tablets com acesso a aplicativo de saúde em 2020. Essa visão de integração e cuidado coordenado com a saúde do paciente está na pauta de todo o mundo que busca vencer os desafios de saúde”, explicou Jeane Tsutsui, diretora-executiva do Grupo Fleury.

O aprendizado tem sido para médicos e pacientes. Por um lado, especialistas tiveram o desafio de descobrir como fazer o que eles fazem melhor de maneira virtual.


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Uma das áreas que mais teve de se renovar foi a psiquiatria e a psicologia. Hoje, especialistas dessas duas áreas admitem que a experiência tem sido ótima para os dois lados.

Médicos também vêm constatando que a telemedicina de fato traz praticidade, ao facilitar o acesso a resultados de exames e laudos. Mais: traz redução de custos tanto para pacientes, que não precisam mais se deslocar até o médico, quanto para os médicos, algo importantíssimo em um momento em que o país vive uma crise econômica que deverá ser sem precedentes, disse um estudo brasileiro publicado em maio no Cadernos de Saúde Pública.

Além disso, é possível aumentar o número de atendidos, ponto positivo para os especialistas de saúde.

Outro ponto positivo, principalmente nesse momento em que o mundo enfrenta a pandemia de coronavírus, é a possibilidade de médicos e dentistas poderem fazer uma triagem virtual dos pacientes.

Não se trata só da possibilidade de rastrear casos graves de várias doenças, mas também de monitorar pacientes que estão em tratamento. Porém, ainda há muitos profissionais que têm medo de que o avanço dos sistemas digitais afete o futuro da profissão.


UTI também à distância?
Atendimento à distância para pacientes que estão em Unidade de Terapia Intensiva é outro sinal de que as coisas de fato estão mudando rapidamente.

Em Alagoas, por exemplo, um hospital, estimulado pelo crescente número de pacientes com COVID-19 em UTIs, passou a fazer uso da tecnologia para permitir que médicos veteranos pudessem orientar colegas remotamente por meio de videoconferência.
Entre as tecnologias digitais à disposição, estão softwares que permitem que os médicos possam ver exames em alta resolução e plataformas que transmitem imagens e sons de alta qualidade.

"Muitos profissionais de Alagoas que estão em UTI não têm tanta experiência. Essa UTI virtual propõe dar ao médico essa assistência à beira leito, passando segurança e compartilhando informações com profissionais experientes em várias áreas e com gabarito para propor tratamento", disse a infectologista Sarah Dominique, ao Olhar Digital.

A grande vantagem da tele-UTI, como é chamado esse modelo, permite que uma equipe centralizada gerencie várias UTIs localizadas em qualquer ponto do território, o que deverá ser, num futuro próximo, a resposta para um dos maiores problemas quando se fala de saúde no Brasil: a falta de mão de obra qualificada no interior do país, principalmente dos chamados intensivistas, profissionais especializados em tratar doentes que estão em terapia intensiva.

As tele-UTIs não só economizam recursos - físicos e humanos - como melhoram a assistência dada ao doente. A nova geração de Tele-UTIs já incorpora instrumentos, controles e algoritmos que permitem, por exemplo, identificar pacientes com grande chance de precisar de uma intervenção nos próximos 60 minutos, permitindo aos intensivistas planificar os cuidados e acionar com antecedência a cadeia intra-hospitalar que gerencia o paciente, segundo o site Hospitalar.


O que os pacientes acham disso tudo?
Uma pesquisa mundial realizada pela Research2guidance (R2G), uma das mais importantes empresas de análise mercadológica do mundo, ouviu 513 especialistas em saúde digital para saber como o coronavírus impactou o mercado de saúde digital.

Um dos resultados interessantes foi que 53% acreditam que a aceitação dos pacientes no uso da tecnologia digital em saúde vai aumentar muito, e 42% acham que haverá um aprimoramento no ambiente regulatório.


Porém, ainda existem alguns desafios. Veja só:

1- A aceitação deverá maior de pacientes antigos
Uma coisa é certa. Quem atende em consultório, com raras exceções - por exemplo, dentistas e oculistas -, não deverá enfrentar grandes dificuldades para transferir o seu atendimento para o ambiente online. Mas o que especialistas acham é que deverá ser mais fácil manter um relacionamento com pacientes antigos do que conquistar novos pacientes.

Isso porque, no ambiente online, não é tão fácil revisar medicamentos de um paciente novo ou fazer perguntas difíceis. Com pacientes antigos, em que o vínculo afetivo já se estabeleceu, isso fica bem mais fácil.


2- Plataformas atuais ainda não oferecem total segurança
Logo no início da pandemia, quando todo mundo começou a usar plataformas e aplicativos para videoconferências como o Zoom, logo surgiram notícias da baixa privacidade e segurança desses apps.

Privacidade e segurança são os pontos mais polêmicos da telemedicina e um dos tópicos que vinha sendo discutido pelo Conselho Federal de Medicina.

Já há, inclusive, empresas que desenvolvem aplicativos voltados especialmente para teleconsulta e que garantem toda a segurança e a confidencialidade dos dados do paciente.


3- Reuniões virtuais causam fadiga
A comunicação digital geralmente é fatigante. Em um ambiente de saúde, isso pode ser um risco para a qualidade do serviço oferecido, podendo aumentar o medo do paciente e ser uma fonte de estresse para todos os usuários.

Vários especialistas afirmam que o mercado de saúde ainda está na superfície do que um dia poderá ser a completa digitalização dos cuidados à saúde. Tudo é muito novo e muito do que hoje está se vendo por conta da pandemia é feito na base da tentativa e erro dos próprios profissionais de saúde.

De qualquer forma, há inúmeros projetos no mundo que buscam ampliar e melhorar os atendimentos à distância da melhor forma possível. Um deles, por exemplo, refere-se ao tratamento de dor crônica. Há projetos que usam realidade virtual e aumentada, além de monitoramento remoto, para ajudar a aliviar o sofrimento de pessoas que convivem com ela.



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